PÁGINA INICIAL
NOTICIAS
 

Volta às aulas

Publicado em: 04/08/2020

A maioria dos deputados que se pronunciou sobre o assunto na sessão de ontem da Assembleia Legislativa se disse contrário à volta às aulas em setembro, como prevê a Secretaria de Estado da Educação. Para eles, não há como falar em volta às aulas presenciais enquanto o número de casos e mortes por Covid-19 segue crescendo. Entre os parlamentares que expressaram essa posição estão Galo (Pode), Mabel Canto (PSC), Artagão Júnior (PSB), Tadeu Veneri (PT), Soldado Fruet (PROS), Subtenente Everton (PSL) e Professor Lemos (PT). “Paraná não tem condição. Essa sinalização causou muita preocupação na sociedade e na maioria dos deputados”, afirmou Artagão.

Risco
“Não há como se arriscar a vida de milhares de crianças, funcionários, professores e funcionários. Somos totalmente contrários à volta às aulas enquanto tiver pandemia”, afirmou Veneri. “Se é difícil controlarmos nossos próprios filhos, imagine um monte de crianças. Não temos meios humanos para isso. Enquanto não houver uma vacina não tem a menor possibilidade”, disse o Soldado Fruet. “Precisamos que o governo reavalie isso, porque não dá para anunciar a volta às aulas e não pode ser essa resolução, porque acaba jogando para os pais e os profissionais da educação toda a responsabilidade”, avaliou Lemos.

Garantia
Diante da reação dos colegas, inclusive dos parlamentares da base do governo, o líder do governador Ratinho Júnior (PSD) na Casa, deputado Hussein Bakri (PSD), garantiu que não há nada de definido sobre a volta às aulas. “Não vai ter volta às aulas enquanto o governador e a Saúde não decidir. Até porque também entendemos dessa forma. O governador não vai aceitar sem que sanitária seja superada”, assegurou. Desde março quando houve a confirmação do primeiro caso de coronavírus no Paraná, o Estado registrou, até julho, 2.908 casos e duas mortes em crianças menores de 12 anos pela doença.

Multas
O Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) multou em R$ 4.253,60 o ex-secretário estadual da Fazenda do governo Beto Richa, Mauro Ricardo Costa. O motivo foi a falta de criação de mecanismos de controle que permitissem à Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária (Sesp) manter o registro individualizado de receitas e despesas oriundas das multas aplicadas a condutores infratores e arrecadadas pelo Departamento de Trânsito (Detran) entre 2015 e 2016.

Trânsito
Segundo o relator do processo, conselheiro Ivens Linhares, ficou demonstrado que o então titular da Secretaria da Fazenda (Sefa) recusou-se a fornecer à Sesp os meios necessários para o controle das receitas com multas de trânsito, além de ter extinguido a natureza especial contábil do Fundo Especial de Segurança Pública (Funesp). Para o relator, tais condutas resultaram na impossibilidade da verificação de que os referidos valores foram efetivamente destinados à finalidade determinada pelo Código de Trânsito Brasileiro: “sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”.

Vítima
A pré-candidata a vereadora em Curitiba pelo Republicanos e servidora de carreira da Câmara Municipal, Nezi do Rocio da Silva, de 53 anos, morreu em função de complicações da Covid-19 ontem. Ela estava internada no Hospital Santa Cruz. O deputado estadual Alexandro Amaro (Republicanos) postou uma mensagem de luto nas redes sociais. “O partido Republicanos de Curitiba comunica com tristeza o falecimento da pré-candidata Nezi do Rocio da Silva. Mãe, trabalhadora, servidora pública, amiga, uma mulher republicana guerreira que lutou até o fim. Nossas condolências à toda a família por esse momento difícil”.

Fonte: Sites Associados

Mais fotos

MAIS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE