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SEU BOLSO: Conta de luz pode subir valor em maio

Publicado em: 01/05/2021

Os brasileiros terão que pagar ainda mais caro na conta de luz. Nessa semana, a Agencia Nacional de Energia Elétrica informou que estará fazendo um reajuste nas tarifas de consumação em todo o país. Pela primeira vez desde 2018, o Brasil voltará a usar a bandeira vermelha no cálculo das mensalidades, o que significa o maior índice de alta.

Lidando com uma das piores crises econômicas de sua história, o brasileiro precisará se adaptar a mais um reajuste orçamentário.

De acordo com o último informe concedido pela Aneel, a conta de luz de 2021 registrará o maior preço desde 2018. Mediante os impactos da covid-19 nas contas das distribuidoras, foi adotado um custo adicional de R$ 1,34 a cada 100 kilowatts-hora.

Além disso, a Aneel informou que estará migrando da bandeira amarela, com preços já elevados, para a bandeira vermelha, que significa o patamar mais caro nas tarifas energéticas. A proposta será adotada já em maio, fazendo com que a população passe a desembolsar ainda maior no fim do mês.

Novas taxações

Diante da alteração para a bandeira vermelha nível 1 a energia passará a ser 10% mais cara, acrescentando R$ 4,599 por cada 100 kwh.

Porém, caso se mantenha em nível 2, o reajuste deve ser de 21%, sendo R$ 7,571 a cada 100 kwh. No melhor dos cenários, se permanecer na bandeira amarela, terá uma redução de aproximadamente 26%, para R$ 0,996.

Pronunciamento da Aneel

Diante do anúncio, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, explicou que a conta ficará em torno de 13% mais cara durante os próximos meses. Ele relembrou que, quando adotada a bandeira vermelha em 2018, o reajuste foi de 18%.

No que diz respeito as regiões mais afetadas, de acordo com Aneel, estarão o Norte e Centro–Oeste, com uma previsão de 19,4%. Depois vem o Nordeste (17,6%), Sudeste (13,1%) e Sul (12,2%).

O gestor explicou que o motivo do aumento se dá mediante a escassez de chuvas entre novembro de 2020 e abril deste ano. Além disso, mencionou o uso intenso das termelétricas e a disparada do dólar desde o início da pandemia.

 

Fonte: fdr

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