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SEGURANÇA: Cel Rômulo Marinho é exonerado como Secretário de Segurança do Paraná.

Publicado em: 28/04/2022

O Governo do Paraná anunciou nesta manhã de quarta-feira (27) que substituiu o coronel Romulo Marinho Soares na Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP-PR).

Quem assume a pasta é o delegado de Polícia Federal Wagner Mesquita, que até então era o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

O decreto que exonera Romulo foi assinado pelo governador Ratinho Junior. O governo não informou se o agora ex-secretário vai permanecer na administração, nem o motivo da troca.

Mesquita assume o cargo pela segunda vez esta semana. Ele já havia ocupado a pasta anteriormente. Ainda conforme o governo, ele tem mais de 30 anos de experiência na área de segurança e atuou na Diretoria de Operações da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

No lugar de Mesquita, quem assume a direção-geral do Detran-PR é Adriano Furtado, que foi diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e ex-superintendente da PRF no Paraná. Ele ocupava, no Detran, o cargo de diretor de operações.

CRISE NA SEGURANÇA

A exoneração de Romulo Marinho torna evidente a crise pela qual passa a segurança do Paraná. A mudança acontece dez dias depois de uma tentativa de mega-assalto que causou terror a moradores de Guarapuava, e terminou com a morte de um policial militar.

Na quinta-feira (21), a Polícia Militar do Paraná (PMPR) trocou o comando do 16º Batalhão de Guarapuava. O motivo da substituição também não foi divulgado.

O tenente-coronel Joas Marcos Carneiro Lins, que estava à frente do batalhão, foi substituído pelo major Flávio Vicente Ferraz. Lins deixou o cargo depois de ter sido filmado em uma festa, dois dias depois dos ataques.

Segundo o governo, as mudanças na SESP faz parte das trocas que já estavam acontecendo no secretariado do governador. A reportagem apurou no entanto, que Romulo Marinho estava desgastado na secretaria, e enfrentava resistência na Polícia Militar por conta de divergências.

O relacionamento do ex-secretário com as forças de segurança se deteriorou principalmente após os ataques em Guarapuava, quando Soares deu entrevistas que constrangeram o comando da PM.

Em uma das falas, o ex-secretário mencionou por exemplo que eram “fake news” as imagens de blindados do exército circulando nas ruas após os ataques. As cenas no entanto viralizaram, e por meio de nota o Exército disse que usou uma viatura blindada para transporte de pessoal.

Outros seis secretários deixaram os cargos no governo ainda no começo do mês, mas motivados pelo prazo de descompatibilização de agentes públicos que pretendem disputar as eleições deste ano.

Fonte: AEN

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