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Polícia prende dois suspeitos de torturar e matar professor após rave em Curitiba

Publicado em: 22/12/2019

A polícia do Paraná revelou desta quinta (19) que dois suspeitos de torturar e matar o professor de Geografia, Ronaldo Pescador, de 40 anos, já foram presos em Curitiba. O terceiro suspeito ainda não foi preso. O corpo do professor foi encontrado no banco traseiro do próprio carro enrolado em um tapete, amarrado com fios elétricos e com uma calcinha na boca, no Alto Boqueirão, em Curitiba.  De acordo com o delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Tito Lívio Barrichello, o professor foi espancado e torturado em uma festa após uma rave e há indícios de que seja um crime homofóbico. "Depois da rave, um grupo de pessoas foi à casa de uma delas, onde teriam bebido muito e algumas usado drogas. Foi quando os suspeitos começarama agredir a vítima, com chutes, marteladas e cinta por homofobia", afirmou. O  grupo teria se conhecido na rave.

Além dos três suspeitos pelas agressões que levaram à morte do professor, outras quatro pessoas que estavam na casa não fizeram nada para impedir o crime. Segundo a polícia, algumas delas até aumentaram o volume da música para que impedir que os vizinhos ouvisse os gritos da vítima. Como há muitas dúvidas sobre o crime ainda, devido aos depoimentos com diferentes informações, a DHPP deve marcar para os próximos dias uma reconstituição do crime. 

A prisão de um dos suspeitos pelas agressões aconteceu em pleno calçadão da Rua XV de Novembro, no Centro de Curitiba. A polícia divulgou a imagem do homem que está foragido. Ele se chama Guilherme de Jesus Oliveira, de 30 anos, e qualquer informação sobre seu paradeiro pode ser repassada, de forma anônima, ao disque-denúncia pelo telefone 181.

 

 

Fonte: Plantão de Polícia

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