O turista britânico James Michael, de 32 anos, viveu um verdadeiro pesadelo após contrair um verme no pênis e ficar temporariamente com paralisia nas pernas depois de mergulhar  na região do lago Malawi no sudeste da África.

De acordo com o Metro, James nadou e praticou canoagem por aproximadamente três horas no local.

Verme no pênis contraído por turista é causador da doença barriga d’água

O contato com as águas doces do local expôs o rapaz ao Schistosoma, causador da doença conhecida como barriga d’água.

Conforme médicos locais, o parasita se alojou no pênis de James, onde colocou ovos. Entretanto, o britânico só se deu conta do problema um ano depois, em outubro de 2018, quando começou a perder sensibilidade nas pernas.

Para James, a sensibilidade em suas pernas estava ligada à fadiga por andar de bicicleta. Mas, os sintomas pioraram e o homem teve que procurar um hospital, onde médicos lhe receitaram antibióticos e o mandaram de volta para casa.

“Expliquei a eles que algo sério estava acontecendo e me encaminharam ao departamento de neurologia para coleta de sangue”.

Sistema imunológico do jovem estava atacando sua coluna e diagnóstico equivocado

No hospital, médicos disseram que o sistema imunológico de James estava atacando sua coluna, o que levava à perda do controle das pernas. Assim, ele passou a ser medicado com esteroides.

Pouco antes do Natal, médicos especializados em doenças tropicais diagnosticaram o rapaz, que só então recebeu o tratamento adequado.

Apesar disso, James ficou extremamente debilitado e passou três meses internado, se locomovendo com auxílio de uma cadeira de rodas.

Em seguida, foram mais quatro meses usando muletas e tendo que lidar com um caso extremo de acne, que foi atribuído ao tratamento medicamentoso ao qual foi submetido antes do diagnóstico correto.

Nesse período, James não conseguia dormir deitado de costas, usar o banheiro normalmente, perdeu o apetite e lutou para manter uma vida sexual ativa com a namorada.

“Certamente pensarei duas vezes antes de dar um mergulho no Lago Malawi”, conclui o britânico