A filha da idosa, Joelma Aparecida de Souza Carvalho, conta que pediu para o funcionário ir até o carro tirar a 'prova de vida', pois a mãe não consegue se locomover e tem mal de Alzheimer, mas o funcionário teria se recusado a prestar o atendimento fora da agência bancária. Na tentativa de levar a senhora até o banco, a cadeira de rodas virou e ela caiu.
"Chamei a ambulância e o funcionário foi até dentro da ambulância para tirar a prova de vida, ou seja, minha mãe precisou de machucar para ele poder sair de dentro da agência", acusa. A idosa teve o ombro deslocado e ficou internada por quatro dias no Hospital Evangélico.
Joelma comenta que no mesmo dia, mais cedo, foi em outro banco e o funcionário atendeu sua mãe no carro. Ela afirmou que pretende entrar com ação na Justiça por conta do incidente com sua mãe. "É um absurdo esse descaso com pessoas que trabalharam por tanto tempo e agora estão debilitadas. O olhar para com os nossos idosos precisa mudar", cobrou.
A Comissão que Defende os Direitos da Criança, Adolescente, Idoso e da Pessoa com Deficiência (Criai), da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), pediu providências sobre o caso e encaminhou a denúncia ao Ministério Público e à Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa (Cidoso), no Congresso Nacional. "Fomos prontamente atendidos pela Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa e vamos acompanhar o desenrolar deste fato", disse o deputado estadual Cobra Repórter (PSD), presidente da Criai.
A reportagem entrou em contato por email com o Banco Itaú, mas até o fechamento da matéria não recebeu retorno.
*Sob supervisão do editor on-line, Rafael Fantin
Gabrieli Chanthe - Estagiária *
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