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Greve geral afeta 57% da frota de ônibus de Curitiba, o eixo de integração mais prejudicado é o norte-sul, atendido por biarticulados

Publicado em: 14/06/2019

Apesar de divulgarem que não iriam parar, parte dos motoristas e cobradores de ônibus que aderiram à greve geral desta sexta-feira, 14, impediram que ônibus deixassem as garagens. 

Até as 8 horas, 57% da frota afetada pela paralisação e o eixo de integração mais prejudicado é o norte-sul, atendido por biarticulados.

Segundo as informações das Centrais Sindicais, responsáveis pela articulação do protesto, 40% da frota de ônibus de Curitiba parada e 25% de Grande Curitiba. As empresas que tiveram as garagens fechadas pelos grevistas, ainda de acordo com o sindicato, foram a Azul filial, Redentor, Glória Boa Vista,  Glória Teffé e a Araucária filial.

As principais linhas afetadas são:

Santa cândida/Capão raso

Pinheirinho/Rui BarbosaCentenário/Campo Comprido

Alimentadores das regiões:


Oeste ‐ Campo comprido

Norte - Santa cândida, Cabral e boa vista

Sul - Pinheirinho

SEQUESTRO DE CARROS

Ainda de acordo com a nota da prefeitura, desde às 5 horas, manifestantes fecharam as garagens para impedir a saída dos ônibus e sequestraram 2 ônibus que buscam os funcionários. Guarda Municipal e Polícia Militar do Paraná foram acionadas pela Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs), que faz a gestão do transporte coletivo da cidade, e já foi recuperado 1 ônibus.

Nos terminais e estações-tubo com cobradores, a orientação das empresas é para não cobrar, pois não há certeza de que os ônibus irão conseguir transitar.

GREVE

A Greve Geral foi convocada pelas centrais sindicais brasileiras, em protesto contra o projeto de reforma da Previdência. Segundo os organizadores, o dia de greve deve ter atos em pelo menos 170 cidades brasileiras e todas as capitais. O protesto une as principais centrais sindicais — CUT, CTB, Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical. Junto com o protesto contra a reforma, os sindicatos encamparam demandas como os cortes na educação e o não pagamento da data base para algumas categorias.

Em Curitiba, as manifestações estão programadas para desde o início da manhã, quando os metalúrgicos devem realizar atos em frente aos locais de trabalho. Também devem fazer cinco grandes carreatas ao longo da manhã. A partir das 10 horas, acontece a concentração na Praça Nossa Senhora de Salete e depois, às 14 horas, caminhada e ato na Praça Santos Andrade.

No final da tarde são os estudantes que ocupam a frente do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para protestar novamente contra o corte de verbas da universidade.

Entre as categorias que confirmaram que cruzarão os braços ou apoiam os atos estão professores, metalúrgicos, trabalhadores da educação, da saúde, servidores da Justiça, agricultores familiares, servidores públicos federais, estaduais e municipais. Associação de policiais do Estado fazem atos próprios pela data base, mas sem aderir ao dia de Greve Geral.

Motoristas

Depois de realizar assembleias diárias desde a segunda-feira (10), os motoristas e cobradores de ônibus de Curitiba e região decidiram não aderir ao dia de Greve Geral, nesta sexta. Segundo o sindicato da categoria (Sindimoc), a maioria dos trabalhadores decidiu pela não adesão, portanto, o transporte segue normalmente.

Apesar da não adesão dos trabalhadores do transporte coletivo, os organizadores dos atos em Curitiba esperam milhares de pessoas nas manifestações, podendo superar os outros protestos contra a reforma realizados em Curitiba, que chegou a reunir mais de 20 mil pessoas.

Na rede de ensino municipal e estadual, os sindicatos que representam os professores também aderiram ao dia de greve. Na rede particular, a recomendação da Federação Nacional é de que as aulas ocorram normalmente nesta sexta-feira.

Fonte: BemParana

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