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Em São Paulo, Brasil faz 3 a 0 na Bolívia na abertura da Copa América 2019

Publicado em: 14/06/2019

O Brasil sofreu mais que o esperado, mas conseguiu estrear com vitória na Copa América de 2019. Diante da Bolívia, um adversário que não vencia uma partida desde novembro de 2018, o time do técnico Tite fez um primeiro tempo ruim, mas melhorou na etapa final e triunfou por 3 a 0, na noite desta sexta-feira (14), no estádio do Morumbi, em São Paulo. A partida abria a competição, sediada no Brasil.

Os dois primeiros gols foram de Philippe Coutinho. O primeiro deles, de pênalti, após consulta ao árbitro de vídeo (VAR). Everton fechou o placar, em uma jogada individual. 

O grupo A da Copa América ainda tem Venezuela e Peru. Na próxima terça-feira (18), a seleção brasileira enfrenta os venezuelanos, em Salvador (BA). O último adversário será o Peru, no dia 23, na Arena Corinthians. Os dois primeiros de cada grupo se classificam para a próxima fase, bem como os dois melhores terceiros colocados dentre os três grupos da competição.

HISTÓRIA

Foi a 100ª vitória brasileira em Copas Américas.

Dos oito títulos do Brasil na história da Copa América, desde 1916, quatro ocorreram quando era o país-sede – como ocorre neste ano. As conquistas foram em 1919, 1922, 1949 e 1989. As outras foram em 1997 (competição na Bolívia), 1999 (Paraguai), 2004 (Peru) e 2007 (Venezuela).

O Brasil quebrou uma tradição que vem desde 1953 e usou uma camisa branca. O motivo foi uma homenagem à seleção campeã sul-americana em 1919, há 100 anos. A camisa branca foi descartada depois da Copa do Mundo de 1950, por ter sido considerada azarada na decisão do título, contra o Uruguai. Desde 1953, o Brasil só jogou de branco uma vez, em 2004, numa partida contra a França, em homenagem aos 100 anos da Fifa.

ESCALAÇÃO

Sem Neymar, machucado, Tite optou por David Neres como atacante pelo lado esquerdo. No meio-de-campo, Fernandinho substituiu Arthur, também machucado. A estrutura do time, num 4-3-3, foi mantida.

PRIMEIRO TEMPO

Diante de um adversário que tinha proposta de jogar fechado, o Brasil pressionou e tentou furar o bloqueio com toques curtos. Contudo, perto da área, o time abusou de erros inclusive em cruzamentos. Com o tempo, o time diminuiu o ritmo e parou de criar chances mais incisivas. A superioridade em termos estatísticos – 76% de posse de bola e 12 finalizações, contra 2 do rival – não se traduziu em gols. Mesmo porque a seleção só acertou uma bola no alvo (com Thiago Silva, aos 5 minutos) e isso fez com que o público soltasse vaias ao fim do primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

Mas tudo mudou na etapa final. Logo no início, o árbitro argentino Nestor Pitana utilizou o árbitro de vídeo (VAR) para ver um toque de mão do boliviano Jusino, dentro da área. E deu o pênalti. Philippe Coutinho cobrou e converteu, aos 5 minutos. Três minutos depois, o meia marcou 2 a 0, de cabeça.

Os gols deram tranquilidade, mas não melhoraram muito a atuação geral da equipe. Aos 20 minutos, Tite tentou dar mais gás ao ataque, trocando Firmino por Gabriel Jesus. A Bolívia, por outro lado, pouco atacava. Aos 36, Tite colocou Everton no lugar de David Neres. Aos 38, Willian substituiu Richarlyson. Com mais velocidade após as trocas, o Brasil fez o terceiro gol numa jogada individual de Everton, aos 39 minutos. 

BRASIL 3 x 0 BOLÍVIA
Brasil: Alisson; Daniel Alves, Marquinhos, Thiago Silva e Filipe Luís; Casemiro, Fernandinho e Philippe Coutinho; Richarlison (Willian), Roberto Firmino (Gabriel Jesus) e David Neres (Everton). Técnico: Tite
Bolívia: Lampe; Diego Bejarano, Haquín, Jusino e Marvin Bejarano; Justiniano, Saucedo (Wayar), Raúl Castro (Ramiro Vaca) e Saavedra (Leo Vaca); Chumacero e Marcelo Moreno. Técnico: Eduardo Villegas
Gols: Philippe Coutinho (5 e 8-2º), Everton (39-2º)
Cartões amarelos: Saucedo, Philippe Coutinho 
Árbitro: Nestor Pitana (Argentina)
Público: 47.260
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo, sexta-feira

Fonte: Paraná Express

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