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Dono do Grupo Petrópolis se apresenta à Polícia Federal

Publicado em: 05/08/2019

SÃO PAULO — Alvo da 62ª fase da Operação Lava-Jato , deflagrada na semana passada, o presidente doGrupo Petrópolis , Walter Faria, se apresentou por volta das 12h desta segunda-feira à Polícia Federal , em Curitiba. Seu advogado informou que o objetivo é esclarecer os fatos. Faria teve a prisão preventiva decretada. As informações são da GloboNews.

No dia 31, a  Polícia Federal   deflagrou a operação que investiga pagamentos de propinas disfarçadas de doações eleitorais pelo Grupo Petrópolis. A PF cumpriu mandados de buscas e apreensões na residência de Faria, localizada no Condomínio Chácara Boa Vista, no município de Porto Feliz, interior de São Paulo. O empresário não estava em casa.

A Justiça decretou ainda prisão temporária, por cinco dias, de Vanuê Faria e Cleber Faria, sobrinhos do empresário, e três funcionários da cervejaria: Silvio Antunes Pelegrini, Naede de Almeida e Maria Elena de Sousa. Durante as buscas, os agentes apreenderam R$243, 3 mil em espécie. Foram apreendidos ainda celulares, discos rígidos de computadores, documentos e contratos.

De acordo com as investigações, Vanuê e Cleber são titulares de contas no exterior e teria havendo indícios de ocultação de valores às autoridades brasileiras.

Segundo despacho da juíza Gabriela Hardt, que assina os pedidos de prisão, há provas de que Walter Faria possuía complexa estrutura financeira de contas no exterior, que seriam tanto para movimentar propina para gerar dinheiro em espécie para repasse ao Grupo Odebrecht.

De acordo com a juíza, há provas de que essas contas movimentaram dinheiro de propina referente a dois navios-sonda da Petrobras — Vitória 10.000 e Petrobras 10.000 — cada uma destas contratações teria gerado USD 35 milhões em pagamento de vantagens indevidas a executivos da Petrobras e políticos.

Fonte: O Globo

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