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Delegacia de Joaquim Távora sem delegado titular há quase dois anos

Publicado em: 14/09/2019

Polícia Civil não tem previsão para nomear novo profissional para o comando da 35ª DRP

A 35ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Joaquim Távora deve continuar, pelo menos pelos próximos meses, sem delegado titular, prorrogando o tempo de um problema que já dura quase dois anos, desde que o delegado Rubens José Perez se aposentou.

Atualmente, para suprir a falta de um delegado titular, profissionais de municípios vizinhos acabam acumulando as funções junto à Delegacia de Polícia Civil em Joaquim Távora. Embora exista uma cobrança grande para a nomeação por parte da comunidade, a assessoria da Polícia Civil do Paraná informou que a demanda só poderá ser suprida com a realização de um novo concurso público para esta área.

Desta forma a realidade é que em 2019 dificilmente a vaga de delegado titular da comarca de Joaquim Távora seja ocupada. O governo do Paraná anunciou, em julho, que fará concurso para investigador, papiloscopista e delegado, porém, o edital ainda não foi publicado.

EFETIVO NA REGIÃO

A situação em Joaquim Távora chama a atenção para o antigo problema de efetivo policial no Norte Pioneiro, seja na Polícia Civil ou na Polícia Militar. Em diversas delegacias e batalhões da região existem relatos da falta de profissionais para atender a demanda.

Na Polícia Civil, além da falta de um delegado titular em Joaquim Távora, outras delegacias têm números insuficientes de investigadores e principalmente escrivães. Existe ainda a reclamação da falta de carcereiros, propriamente ditos, o que sobrecarrega a rotina dos investigadores, que muitas vezes acabam atuando quase que exclusivamente junto às carceragens e deixando o trabalho de investigação em segundo plano.

Já na Polícia Militar a falta de efetivo é o maior problema da corporação na região. Há pouco mais de um mês a Tribuna do Vale publicou uma reportagem retratando esta situação em Jundiaí do Sul, onde não são raras às vezes em que o destacamento da PM do município fica fechado sem um único militar. Em outras unidades do Norte Pioneiro, embora com menos intensidade, o problema também é recorrente.

 

Fonte: Tribuna do Vale

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