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CANTOR BELO: Desembargador aceita pedido de habeas corpus

Publicado em: 18/02/2021

O cantor foi preso na investigação sobre a realização de um show no Complexo da Maré. Ele pode ser solto a qualquer momento

O desembargador Milton Fernandes de Souza aceitou o pedido de habeas corpus do cantor Belo e mandou soltá-lo no início da madrugada desta quinta-feira (18/2).

Belo foi preso pela Policia Civil/RJ ontem 17/02, (leia matéria a seguir) na investigação sobre a realização de um show no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, durante a pandemia da covid-19.

O evento não foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde e nem pela Secretaria de Edução do Rio de Janeiro.

O cantor responde por quatro crimes: infração sanitária, crime de epidemia, invasão a prédio público e organização criminosa. A polícia apreendeu na casa do cantor duas armas, munição, dinheiro e um computador.

Além de Belo, foram presos os sócios da produtora Célio Caetano e Henrique Marques e o chefe do tráfico no Parque da União, Jorge Luiz Moura Barbosa.

SAIBA COMO FOI:

Cantor Belo é preso após fazer show com aglomeração durante a pandemia

Apresentação foi realizada no último sábado (13/2) no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro. Produtores e envolvidos na promoção da festa também foram presos e serão investigados

O cantor Belo foi preso nesta quarta-feira (17/2) após realizar show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, causando aglomerações mesmo após restrições devido a pandemia da covid-19. Marcelo Pires Vieira, nome de batismo do artista, foi detido em Angra dos Reis, na Costa Verde, pela Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), da Polícia Civil do Rio.

De acordo com a imprensa, o show, realizado no último sábado (13/2), no interior da Escola Municipal do Parque União, não teve autorização da Secretaria Municipal de Saúde. A polícia também está investigando a invasão ao colégio. Em entrevista à TV Globo na abertura da investigação, o cantor afirma que havia seguido todos os protocolos para realização do evento.

“Fizemos o show seguindo todos os protocolos. Não temos controle do geral. Isso nem os governantes têm. As praias estão lotadas, transportes públicos, e só quem sofre as consequências são os artistas. Que foi o primeiro segmento a parar, e até agora não temos apoio de ninguém sobre a nossa retomada. Sustentamos mais de 50 famílias", contou.

Segundo a polícia, todos envolvidos na organização serão ouvidos, inclusive o cantor, que deverá informar origem e destino do cachê do show. Nas redes sociais, internautas compartilharam vídeos do show, onde é possível ver a aglomeração do público e a falta do uso de máscara entre todos que estavam no evento.

Além de Belo, também foram presos os sócios da produtora do show, Célio Caetano e Henriques Marques, o Rick, além de Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, suspeito de chefiar o tráfico na região. Um mandado de busca e apreensão também foi pedido, sendo um deles para a sede da empresa que organizou o evento, a produtora Série Gold

Fonte: G1 - R7 - Band News

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