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Candidatos e entidades agora têm que lidar com invasões de lives

Publicado em: 16/10/2020

Candidatos a prefeito e vereador que têm usado as redes sociais para promover suas campanhas vêm tendo um problema a mais: a invasão de suas lives. Os invasores colocam imagens de ódio ou pornografia. E isso não afeta apenas candidatos, mas também seminários online. Somente nesta quinta-feira (15), houve dois casos em Curitiba.

Um dos casos envolveu a professora Ana Paula Mira, candidata a vereadora pelo Psol. Nesta quinta-feira, ela fazia uma live no Facebook e Instagram sobre o dia dos professores e em determinado momento a transmissão foi invadida. Um hacker colocou funks e imagens pesadíssimas. Ele foi derrubado umas 5 vezes, mas conseguia voltar com mais funk e com vídeos diferentes.

“A gente fica sem reação”, disse Ana Paula Mira, na própria live, ao comentar o ocorrido. Segundo ela, poderia ter sido pior. “O que eles colocaram era brincadeira, música. Mas outro dia estava em uma conversa e apareceu um cara se masturbando. Horrível”, afirmou ela. “Provavelmente a nossa campanha está assustando a direita”, completou.

Também nesta quinta-feira, houve invasão no Seminário Live de Seminário “Diálogos para enfrentar as desinformações, notícias falsas e discurso de ódio nas eleições municipais”, evento que faz parte do Programa Voto Com Orgulho da Aliança Nacional LGBTI+. Na invasão, hackers postaram imagens e mensagens nazistas, discriminatórias e pornográficas.

Segundo Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+, a Aliança vai registrar nesta sexta-feira (16) a na Polícia Federal, além de fazer um comunicado ao Ministério Público Federal Eleitoral. Além disso, as pessoas participantes farão registro de ocorrência nas Delegacias de Crime da Internet da Polícia Civil nos Estados. “Divulgar os símbolos nazistas é crime de racismo”, disse ele. “Não podemos aceitar esse ataque racista e discriminatório. A liberdade de expressão precisa ser garantida e o sistema de segurança e justiça precisam atuar no caso. O ataque que sofremos é uma grave violação da agenda democrática no Brasil”

Fonte: Site Parceiro

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