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ABATIA: Filha e marido de candidata à prefeitura receberam auxílio

Publicado em: 15/10/2020

Shelsia Chaves, estudando medicina e recebendo auxilio emergencial

Absurdo: Jovem que recebeu três parcelas do auxílio emergencial cursa medicina em faculdade particular

A política em Abatiá, no Norte Pioneiro do Paraná, município de 7.457 habitantes, com 5.748 eleitores, está longe de viver competição dentro da normalidade. Depois da denúncia publicada na Tribuna do Vale no início deste mês, apontando que o candidato a vice-prefeito Haroldo Gobbo, na chapa encabeçada por Sônia Chaves (Podemos), recebeu três parcelas do auxílio emergencial do governo federal, agora é a vez do marido da postulante, Bartolomeu Chaves a da filha do casal, Shelsia Maria de Souza Chaves, ambos beneficiários ilegítimos do programa criado para socorrer a população vítima da crise provocada pela pandemia de coronavírus.

Bartolomeu á agricultor e a jovem, estudante de medicina numa faculdade particular do interior de São Paulo. A candidata declarou ao TSE – Tribunal Superior Eleitoral, um patrimônio de R$ 76.413, 75, constante de um terreno rural 1,25 alqueires (R$ 40 mil) e outro sítio de 14 alqueires (R$ 34.500,00), além de pequenos numerários em contas correstes bancárias.

A candidata a prefeita, Sônia Chaves, ao lado do marido Bartolomeu; constrangimento em família

O que causa surpresa é que as declarações de bens são pelo valor da data de aquisição, razão pela qual um pequeno sítio de pouco mais de um alqueire seja declarado com valor superior a outra área de 14 alqueires. Segundo fonte do mercado imobiliário da região, o alqueire de terras de cultura no município de Abatiá está avaliado em cerca de R$ 50 mil. Neste caso, os dois sítios declarados pela candidata a prefeita estariam avaliados em cerva de R$ 760 mil, muito além dos R$ 76 mil que declarou.

Escândalo: declarou patrimônio de R$ 531, 9 mil

Uma situação, no mínimo, vergonhosa! O candidato a vice-prefeito de Abatiá, pelo Podemos, Haroldo José Gobbo, lançado pela Renovação Carismática da Igreja Católica, em chapa encabeçada por Sônia Aparecida Chaves, do mesmo partido, aparece como epicentro de um escândalo que atinge a credibilidade dos postulantes à cadeira mais importante do município. Embora tenha declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$531.970,04, ele se cadastrou e recebeu o benefício emergencial para pelo governo às famílias de baixa renda de todo país.

Haroldo Gobbo aparece no sistema da Caixa Econômica Federal como tendo sacado até 28 de agosto, três parcelas de R$ 600. Enquanto milhares de brasileiros pobres não tiveram acesso ao benefício, o candidato a vice prefeito recebeu indevidamente R$ 1.800, com previsão de mais duas parcelas de R$ 600, totalizando R$ 3 mil, dinheiro do contribuinte, engordando as contas do agora candidato a vice-prefeito.

Fonte: Tribuna do Vale

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