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POLÍCIA DO RIO: Penélope, a “Japinha” do Comando Vermelho, morre em confronto durante operação

Publicado em: 29/10/2025

Penélope atuava na proteção de rotas de fuga

Uma operação policial de grande porte nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, terminou nesta terça-feira (28/10) com a morte de Penélope, também conhecida pelos apelidos “Japinha” e “Penélope”, apontada como uma das principais integrantes do Comando Vermelho (CV).

De acordo com informações apuradas pela polícia, a mulher teria resistido à abordagem durante o confronto entre agentes de segurança e suspeitos armados. Ela estava vestida com uniforme camuflado e colete tático, o que, segundo as autoridades, reforça seu envolvimento direto na linha de frente da facção.

Penélope era considerada uma figura de confiança dos líderes locais do tráfico. Segundo investigações, ela atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos usados pelo grupo para o tráfico de drogas. Seu corpo foi localizado em uma das áreas de acesso principal da comunidade após o encerramento dos combates.

A operação mobilizou mais de 2,5 mil agentes

A ação que resultou na morte de Penélope foi classificada pelo Palácio Guanabara como a maior e mais letal operação policial da história do estado, com 64 mortos — entre eles quatro policiais — e 81 presos.

Participaram da operação cerca de 2,5 mil agentes de diferentes corporações, incluindo Polícia Civil, Polícia Militar e unidades especiais. O objetivo, segundo as autoridades, era conter o avanço territorial do Comando Vermelho e desarticular a estrutura logística da organização criminosa.

Durante a madrugada, moradores relataram momentos de tensão, com helicópteros sobrevoando as comunidades e blindados circulando por becos e vielas. O som de disparos foi ouvido por várias horas em regiões como Grota, Fazendinha e Vila Cruzeiro.

Mesmo com o cerco, parte dos criminosos conseguiu escapar por rotas alternativas. Agentes localizaram túneis e passagens camufladas entre casas e muros, utilizados para fuga coordenada — manobra semelhante à que ocorreu na invasão ao Alemão em 2010.

 

Fonte: Contra Fatos

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