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Vice de Amaral é réu criminal em Ibaiti

Publicado em: 18/09/2020

O candidato a vice prefeito de Londrina – na chapa do deputado estadual Tiago Amaral (PSB) – o empresário Felipe Prochet (PSD), é réu na ação criminal movida pelo Ministério Público do Estado do Paraná (MPPR) da comarca de Ibaiti, o que com certeza passou desapercebido pelos meios de comunicação da segunda maior cidade do Paraná.

A Tribuna do Vale já publicou matérias sobre a ação que tramita sob o n° 0002943-42.2013.8.16.0089 na Vara Criminal de Ibaiti e está concluso para sentença, o que certamente abalará a campanha eleitoral do filho do Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná, ex-deputado de Cambé, Durval Amaral. 

Na ocasião da licitação processada criminalmente pelo MPPR,  Felipe Prochet era proprietário de uma concessionária de caminhões Volkswagen (Baden Automotores, justamente o que sobrou do conhecido grupo empresarial familiar Transparaná) e participou de uma licitação municipal onde o Ministério Público do Paraná constatou o superfaturamento de seiscentos mil de reais em cada veículo. 

A prefeitura de Ibaiti optou por alugar caminhões ao invés de adquirir os veículos. À época o município era administrado pelo ex prefeito Luiz Carlos dos Santos, o Peté como é mais conhecido. O negócio resultou no superfaturamento verificado pelos promotores de justiça. 

Certidão da Justiça comprova a denúncia criminal do MPPR contra Prochet

O MP paranaense constatou que o valor da locação implicaria em um sobrepreço de 600 mil reais em cada veículo, sendo, portanto, mais econômico à prefeitura de Ibaiti proceder a aquisição dos caminhões. 

Cada veículo custaria 300 mil reais se fosse comprado perlo município. Pelo sistema de locação cada caminhão saiu por 900 mil reais. Além disso, os veículos entregues divergiam no ano e modelos dos constantes do edital de licitação. 

O vereador londrinense, além de dublê de empresário e cartola – atual presidente do Londrina Esporte Clube – já causou polêmica na Câmara Municipal de Londrina, ao ausentar-se das votações de cassação dos colegas Mário Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB), ainda que seu voto fosse decisivo para cassação de ambos. 

O motivo da ausência do voto minerva de Felipe Prochet (PSD) e que cassaria os dois vereadores atualmente processados pelo Ministério Público e GAECO de Londrina no escândalo ZR3, nunca foi explicado por ele ou sua tradicional família.

Na sempre acirrada campanha eleitoral de Londrina, cidade onde três ex-prefeitos foram cassados – e dois foram presos!  (Antonio Casemiro Belinati, Homero Barbosa Neto e Joaquim Ribeiro) – deverá exercer a escolha entre onze candidatos e com certeza o tema Ibaiti/Prochet virá à tona.

Fonte: Tribuna do Vale

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