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Supermercados paranaenses dizem que preços mais caros nos estabelecimentos refletem alta das indústrias

Publicado em: 28/03/2020

Consumidores vem reclamando do aumento do preço de alguns produtos nas gondolas dos supermercados. Alguns estão 30% mais caros, caso do leite, por exemplo. Por meio de nota, a Apras, Associação Paranaense de Supermercados, disse que as ‘redes supermercadistas estão unidas clamando pela conscientização das indústrias para não praticarem preços abusivos’.

Ainda na nota, os empresários supermercadistas destacam que estão solidários à população. ‘Este não é o momento de lucrar, mas apenas de garantir que não faltem produtos de necessidade básica na mesa dos brasileiros. Os seus associados informaram que não mexeram em suas margens e que apenas estão repassando as altas aplicadas pelas indústrias’, diz a nota.

Ainda segundo a Apras, as indústrias aumentaram os preços de diversos produtos, como o leite, por exemplo, que chegou a ficar 30% mais caro. ‘As redes supermercadistas estão unidas clamando pela conscientização das indústrias para não praticarem preços abusivos.O aumento do volume de compras por parte das indústrias, motivado pelo crescimento desenfreado do consumo, acabou fazendo com que os produtores também leilão em seus produtos para as indústrias, que acabam sendo forçadas a pagarem mais caro para garantir a compra’, afirma o documento

Confira a nota na integra:

A Apras – Associação Paranaense de Supermercados – vem por meio desta nota esclarecer as altas de preços que alguns produtos sofreram nos últimos dias.

Os empresários supermercadistas destacam que estão solidários à população e que este não é o momento de lucrar, mas apenas de garantir que não faltem produtos de necessidade básica na mesa dos brasileiros.

A Apras salienta que os supermercados, em geral, não estão medindo esforços
para manterem os preços o mais baixo possível. Os seus associados informaram que não mexeram em suas margens e que apenas estão repassando as altas aplicadas pelas indústrias.

As indústrias aumentaram os preços de diversos produtos, como o leite, por exemplo, que chegou a ficar 30% mais caro. As redes supermercadistas estão unidas clamando pela conscientização das indústrias para não praticarem preços abusivos.

O aumento do volume de compras por parte das indústrias, motivado pelo crescimento desenfreado do consumo, acabou fazendo com que os produtores também leiloem seus produtos para as indústrias, que acabam sendo forçadas a pagarem mais caro para garantir a compra.

A Associação destaca que o aumento no consumo da população também acabou refletindo diretamente na economia, já que as indústrias costumam trabalhar com uma programação de produção que não previa este crescimento. Para atender a alta demanda, é necessário aumentar a produção, o que exige mais turnos de trabalho, compras de última hora de algumas matérias-primas (que também sofreram reajustes), entre outros fatores que aumentam o custo do produto, como a oscilação do dólar.

 Outro ponto é que as redes supermercadistas vinham trabalhando com grandes negociações, que resultavam na oferta de promoções e descontos aos consumidores. Porém, apesar do esforço das redes em manterem os preços especiais, os produtos deixaram de ser vendidos pela indústria com o desconto que costumavam oferecer.

 

Fonte: Banda B

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