RIO DE JANEIRO: Médico é preso por estuprar mulher durante cesárea

Publicado em: 11/07/2022

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante na madrugada desta segunda-feira (11/07) o médico Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estupro. Segundo a imprensa, o anestesista violentou uma paciente enquanto ela estava dopada e passava por um parto cesárea no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João do Meriti, na Baixada Fluminense.

As investigações contra Quintella tiveram início após funcionários do hospital desconfiarem da conduta do médico, e o filmaram colocando o pênis na boca de uma paciente quando ele participava do parto dela. A gravação foi entregue à Delegacia de Atendimento à Mulher de São João do Meriti e serviu como prova para a prisão.

Enfermeiras do Hospital da Mulher de Vilar dos Teles já estavam desconfiando da atitude do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra há meses. Para provar as suspeitas, elas passaram a gravá-lo quando ele fazia os partos. Na madrugada desta segunda-feira, não foi diferente, e Bezerra foi flagrado estuprando uma grávida durante uma cesariana no hospital.

Conforme a DEAM de São João do Meriti, o comportamento do anestesista e a quantidade de sedativos aplicado por ele nas grávidas foram o estopim.

As funcionárias que denunciaram o médico contaram que, só neste domingo, Giovanni participou de outras duas cirurgias em salas onde a gravação escondida não era possível. Só na terceira operação é que as imagens foram possíveis. A gravação foi feita com um celular.

Nas imagens do flagrante, a paciente está deitada na maca, inconsciente e prestes a dar a luz. Do lado esquerdo, uma equipe cirúrgica do hospital começa a cesariana. Enquanto isso, no lado direito, cerca de um metro de distância dos colegas, Giovanni abre o zíper da calça e coloca o pênis na boca da grávida.

O crime dura cerca de dez minutos. Enquanto abusa da vítima, o anestesista se movimenta na sala para que ninguém perceba. Quando ele termina, pega um lenço e limpa a vítima para esconder os vestígios do crime.

Fonte: G1