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RIO DE JANEIRO: Francês chama porteiro de macaco e é proibido de deixar o Brasil

Publicado em: 06/07/2022

A juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do plantão judicial do Tribunal de Justiça do Rio, determinou, na madrugada desta quarta-feira, dia 6, a proibição do francês Gilles David Teboul de se aproximar do porteiro Reginaldo Silva de Lima, de deixar o território brasileiro e ainda que ele entregue o passaporte a delegada Natacha Alves de Oliveira, titular da 12ª DP (Copacabana). A distrital investiga o estrangeiro pelos crimes de ameaça, lesão corporal e injúria racial por ele ter supostamente chamado o funcionário do prédio, na Zona Sul do Rio, de “preto, fedorento e macaco”.

De acordo com o despacho da magistrada, ao qual O GLOBO teve acesso, Gilles deverá se “abster de molestar e de dirigir palavras injuriosas à vítima”. Segundo o inquérito, por volta do meio-dia do último dia 26/06, além de ofender, o francês teria agredido o porteiro na portaria de um prédio na Rua Ronald de Carvalho. Ele ainda teria dito, na presença de outros moradores, que o funcionário “poderia ir à delegacia, nada vai acontecer comigo, pois tenho dinheiro".

Imagens de câmeras de segurança do condomínio mostram que Gilles coloca as mãos em volta do pescoço de Reginaldo, pressionando-o. Quando o porteiro consegue se desvencilhar, os dois se afastam. Cerca de 20 minutos depois, o francês retorna ao local, dando a volta em sua mesa e encurralando-o até que saem da área de alcance dos equipamentos de vídeos.


Após o registro do caso, agentes da 12ª DP estiveram no apartamento do estrangeiro e, por telefone, ele informou que não poderia descer, pois era uma "pessoa doente e cadeirante" e se negou a assinar o recibo do mandado de intimação. Em depoimento na delegacia, os policiais militares que atenderam a ocorrência contaram que, na ocasião, ele confirmou ter agredido o porteiro, mas disse que não compareceria a distrital justamente pelas comorbidades.

Também seu termo de declaração, uma moradora do condomínio há oito anos relatou que Gilles já diversos problemas com outros vizinhos. Naquela manhã, quando foi passear com a cachorrinha, ela disse ter visto a discussão entre ele e o funcionário do prédio. Após a briga, ele não a teria deixado entrar no elevador e teria dito: “Aqui só vai eu e meu cachorro”.

Fonte: Extra Globo

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