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Região já tem série de candidaturas a prefeito em risco

Publicado em: 16/10/2020

Efraim mantém a candidatura apesar de impugnado

Duas semanas após o início do período eleitoral de 2020, alguns municípios da região ainda têm o cenário político indefinido por conta de dúvidas que pairam sobre diferentes candidaturas ao cargo de prefeito. Por motivos distintos alguns dos postulantes das eleições majoritárias têm pedidos de impugnação por parte do Ministério Público e pedidos do registro da candidatura negados pela justiça eleitoral.

O cenário de indefinição de quem realmente estará na disputa é vivido nos municípios de Andirá, Barra do Jacaré, Guapirama, Jacarezinho e Siqueira Campos, deixando eleitores e os próprios partidos ainda em dúvida sobre o futuro de determinadas candidaturas.

Em Andirá a justiça indeferiu o pedido de candidatura do ex-prefeito Carlos Kanegusuku, o Kaneko (PROS), por conta de pendências judiciais de condenações no exercício do cargo. O candidato foi gestor da cidade entre os anos de 1989 e 1992 e de 2001 a 2004.

Em Barra do Jacaré o ex-prefeito Edmar Alboneti, o Edão (DEM), vive situação parecida e também teve o pedido de registro de candidatura negado por irregularidade durante seus dois mandatos, entre os anos de 2009 e 2016.

Mais um ex-prefeito com dificuldade em voltar à disputa é Eduí Gonçalves (PSD), mas por um motivo pouco comum: a coligação não apresentou o CNPJ em tempo hábil à justiça, que acabou por rejeitar o registro da candidatura da coligação como um todo.

Em Jacarezinho a ex-prefeita Tina Toneti (PT) teve pedido de impugnação por parte do Ministério Público sobre seu pedido pelo registro de candidatura. O motivo é uma irregularidade referente à sua gestão como chefe do Poder Executivo entre 2005 a 2012.
Tina Toneti aguarda decisão da Justiça Federal

Em Siqueira Campos a indefinição está sobre Efraim Bueno (MDB), que também viu a candidatura sofrer pedido de impugnação por parte do Ministério Público. Efraim tem irregularidades durante suas gestões como prefeito na vizinha Quatiguá.

Exceto ao caso de Eduí Gonçalves, as possíveis impugnações das candidaturas implicarão, uma vez efetivadas, na obrigatoriedade da substituição do “cabeça” da chapa por outros nomes que estejam filiados a partidos que compõe a coligação majoritária.

No caso de Eduí existe o risco para toda a coligação, já que não é um problema particular do ex-gestor, e sim da chapa como um todo. Em todos os casos citados os candidatos tentam judicialmente se manter na disputa e já apresentaram defesa.

EXEMPLO

A região tem alguns bons exemplos em eleições anteriores sobre candidaturas impugnadas. Um caso emblemático envolve o já citado Efraim Bueno, que em 2016 venceu as eleições para prefeito de Quatiguá. Entretanto, como já havia a constatação da irregularidade que volta trazer problemas eleitorais para o político agora, a votação do ex-prefeito acabou sendo desconsiderada pela justiça eleitoral, que convocou eleições suplementares no ano seguinte.

Fonte: Tribuna do Vale - Janaina Sabino

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