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QUADRO NEGRO: TJ manda processos para Justiça Eleitoral

Publicado em: 13/03/2020

A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ/PR) decidiu ontem encaminhar à Justiça Eleitoral, quatro processos da operação Quadro Negro do Ministério Público estadual que apuram um esquema de desvio de recursos de obras de reforma e construção de escolas públicas durante o governo Beto Richa. A decisão atende a pedidos da defesa do ex-governador, que é réu em ações por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro nos processos oriundos da investigação. Os processos, que envolvem também a ex-primeira-dama, Fernanda Richa e um dos filhos do tucano vinham sendo julgados na 9ª Vara Criminal de Curitiba.

Os advogados do ex-governador alegaram que a Vara não teria competência para julgar esses casos porque um dos delatores do esquema, o ex-diretor da Secretaria de Estado da Educação, Maurício Fanini, afirmou que parte do dinheiro supostamente arrecadado com propinas teria ido para campanhas eleitorais de Richa. “A defesa do ex-governador Carlos Alberto Richa, desde o início da Operação Quadro Negro, depositou sua fé no Poder Judiciário e nas instituições. A decisão desta tarde do Tribunal de Justiça confirma a imparcialidade do Judiciário. Ao longo do processo a verdade será restabelecida”, afirmou Guilherme Lucchesi, que defende Richa.

O ex-governador chegou a ser preso em março de 2019, acusado de obstruir a Justiça e tentar atrapalhar as investigações, mas acabou sendo solto por decisão do TJ. O MP afirmou em nota que não foi notificado da decisão do TJ. “O MP discorda da decisão e, antes dela, já havia emitido parecer contrário ao pedido dos advogados do réu”, disse o órgão em nota.

Fonte: Tribunal de Justiçã

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