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Professor usa a criatividade para driblar o tédio na quarentena e constrói barco reciclável

Publicado em: 17/07/2020

A pandemia do novo coronavírus mudou a rotina de muita gente e, além dos impactos a saúde, houve também uma alteração nos hábitos das pessoas. Junto com o distanciamento social causado pela quarentena, o tempo acabou ficando mais ocioso longe do trabalho, da escola, das reuniões familiares e etc. Nesse novo cenário, um homem de 65 anos morador de Wenceslau Braz buscou na criatividade uma maneira de driblar o tédio e passar o tempo de forma produtivo.

Tudo começou quando, ao se ver incluso no grupo de risco por ter diabetes e ser hipertenso, o professor José Aramis teve que evitar ao máximo o convívio social para proteger sua saúde neste período de pandemia. “Logo que começou o distanciamento social devido a Covid-19, busquei sair da casa só quando fosse realmente necessário e tomando todas as medidas de precaução e cuidado”, explica o professor.

Ficando mais tempo em casa, Aramis decidiu então colocar em prática um projeto antigo que, além de ajudar a se distrair e passar o tempo, também é um exemplo de reaproveitamento e cuidado com o meio ambiente. “Há algum tempo já vinha armazenando algumas garrafas pet com o objetivo de construir um barco tendo como matéria prima materiais reciclados. Agora que fiquei mais tempo em casa, percebi que já havia juntado uma quantidade que daria para fazer o barco e demos início ao projeto”, contou.

Com a ajuda do genro “Cacá”, o primeiro passo do professor foi transformar a edícula de sua casa em um estaleiro. “Adaptamos o local para que pudéssemos trabalhar com os materiais. Um dia disse para minha esposa ‘agora que comecei vou até o fim’ e, assim, foram 90 dias trabalhando no projeto que ficou pronto”, relata Aramis.

“Foi uma atividade que ajudou muito a passar o tempo durante essa quarentena, mas o mais importante é a mensagem de que com um pouco de trabalho e criatividade nós podemos ajudar bastante o meio ambiente. São 420 garrafas pet que poderiam ir parar em uma mata ou em rios, mas agora se tornaram um barco. Além disso, hoje temos acesso a muitas mídias e a informação que podem nos dar novas ideias e estimular nossa imaginação para que possamos reciclar com consciência e criatividade”

Para construção do barco foram utilizadas 420 garrafas pet, cola, arames, lacres, tesouras, facas entre outros materiais em grande maioria recicláveis. “Foi uma atividade que ajudou muito a passar o tempo durante essa quarentena, mas o mais importante é a mensagem de que com um pouco de trabalho e criatividade nós podemos ajudar bastante o meio ambiente. São 420 garrafas pet que poderiam ir parar em uma mata ou em rios, mas agora se tornaram um barco. Além disso, hoje temos acesso a muitas mídias e a informação que podem nos dar novas ideias e estimular nossa imaginação para que possamos reciclar com consciência e criatividade”, destacou o professor que também é conhecido como “Zezé da comunidade”.

“Atividades que exigem interação física e criatividade, como no caso do professor Aramis, são um exemplo de como as pessoas podem estar buscando alternativas para ocupar seu tempo durante a quarentena. Isso é essencial para ajudar a mente a lidar com problemas como a ansiedade e o estresse, por exemplo. No caso dele, além do estímulo a mente, também reflete em um cuidado com o meio ambiente”

A psicóloga Priscila Santos frisou que o exemplo do professor Aramis é algo importante para todas as pessoas neste período de pandemia. “Atividades que exigem interação física e criatividade, como no caso do professor Aramis, são um exemplo de como as pessoas podem estar buscando alternativas para ocupar seu tempo durante a quarentena. Isso é essencial para ajudar a mente a lidar com problemas como a ansiedade e o estresse, por exemplo. No caso dele, além do estímulo a mente, também reflete em um cuidado com o meio ambiente”, explica.

Fonte: FE

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