A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito do assassinato de Rachel Genofre, nesta quarta-feira (27). A menina foi encontrada morta e esquartejada dentro de uma mala, abandonada na Rodoviária de Curitiba, no dia 3 de novembro de 2008. O suspeito Carlos Eduardo dos Santos, 52 anos, foi indiciado pelos crimes de tentativa de estupro, atentado violento ao pudor e homicídio triplamente qualificado.
O inquérito policial concluído foi encaminhado à 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri de Curitiba. O documento tem 12 volumes e cerca de quatro mil páginas. Em relação ao homicídio triplamente qualificado, foram qualificadoras: ter sido cruel, ter impossibilitado a defesa da ofendida e ter cometido o homicídio para assegurar a sua impunidade.
O delegado Marcos Fontes solicitou ainda a prisão preventiva do suspeito para garantia da ordem pública, já que o acusado tem natureza criminosa e, diante dos estímulos sexuais, não conteria a obsessão por crianças e voltaria a praticar crimes. Em sua fundamentação, o responsável pelo caso ainda pediu a prisão à Justiça para assegurar a lei penal.
“Representamos pela decretação da prisão preventiva para garantir a ordem pública, pois muito embora o indiciado esteja preso em uma prisão paulista, se colocado em liberdade após o cumprimento da pena voltará a delinquir. Além disso sua manutenção no cárcere assegura a aplicação da lei penal, pelos crimes cometidos no Paraná”, disse Fontes.
O suspeito foi identificado onze depois do crime por causa de uma amostra de DNA encontrado junto à menina. A amostra foi preservada e neste ano, depois de um trabalho conjunto, os dados foram cruzados com outros bancos de DNA, que apontaram para Santos.
Fonte: Agência Estadual