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Paraná mantém tendência de redução em homicídios dolosos

Publicado em: 14/12/2019

De janeiro a setembro deste ano foram 250 casos a menos que o mesmo período do ano passado

O Paraná mantém o ritmo de redução no número de homicídios dolosos. De janeiro a setembro deste ano o Estado registrou queda de 16,6% nos casos, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Durante os primeiros nove meses de 2019 foram registradas 1.248 ocorrências - 250 a menos do que em 2018. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública.

Curitiba acompanhou a tendência de queda, com uma redução de 23,7%. Em números absolutos são 56 casos a menos. Nos primeiros nove meses deste ano foram 180 homicídios, contra 236 no mesmo período do ano anterior.

O secretário de Estado da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, diz que a redução dos homicídios é resultado da atuação da polícia. “A Polícia Militar está mais presente em todas as regiões do Estado com patrulhamento preventivo e ostensivo, e a Polícia Civil tem intensificado as investigações e prendendo suspeitos, fatores que inibem a ocorrência de mais crimes”, afirma ele. “Além disso, há atuação da Polícia Científica, que elabora os laudos, o que auxilia na elucidação de diversos casos”.

A 2ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), que integra vinte e dois municípios da Região Metropolitana de Curitiba, foi a que registrou maior queda em números absolutos. Foram registrados de janeiro a setembro 63 casos de homicídios dolosos a menos que no ano anterior, resultando em uma queda de 19,8%.

A 5ª AISP, com sede em São Mateus do Sul e que abrange oito municípios da região, foi a que registrou a maior redução percentual no Paraná. A queda no número de homicídios dolosos foi de 69% (de janeiro a setembro de 2018 foram 29 casos, contra nove durante o mesmo período deste ano).

Em seguida está a 21ª AISP de Cornélio Procópio, que corresponde a vinte municípios. A queda foi de 66,6% (24 casos nos três primeiros trimestres de 2018 e oito durante o período de 2019).

“Dois terços das cidades de todo o Paraná mostraram queda ou mantiveram o número de homicídios dolosos. Isso é resultado de um planejamento estratégico feito no início deste Governo, em conjunto com atividades desempenhadas pelas forças policiais em todas as regiões”, afirmou o secretário Marinho.

MUNICÍPIOS – De janeiro a setembro, 149 municípios (37,3%) apresentaram redução nos números de homicídios dolosos. Outras 144 cidades (36%) mantiveram o número de registros do ano anterior. O aumento no número de casos só foi detectado em 106 municípios – 26,5% do total de 399 cidades.

“O resultado se deve, primeiro, ao trabalho conjugado da Secretaria de Segurança e os atores da esfera policial”, diz o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Péricles de Matos. “Nosso trabalho é monitorar o gráfico estatístico dos locais, das áreas do Paraná, e em seguida fazer um planejamento minucioso do emprego da força policial, seja através do policiamento ostensivo realizado pela Polícia Militar, seja investigações feitas pela Polícia Civil”, explica.

Para o comandante-geral, a diminuição nos índices é resultado também das discussões, pelos comandantes, delegados e chefes das regionais, sobre como está sendo aproveitado o policiamento. “Assim, é corrigido algum detalhe, aplicado policiamento motorizado e até mesmo cumpridas ordens judiciais de busca domiciliar e prisão”, informa.“O Estado do Paraná mantém o seu ritmo, mantém a sua marcha de redução”, conclui.

SEM HOMICÍDIOS - Dos 399 municípios do Estado, 175 (43,8% do total) não registraram homicídios durante o período de janeiro a setembro. Também durante o período, 137 municípios (34,3%) registraram apenas um ou dois casos.

“O foco do trabalho no dia a dia é a redução dos índices e a gente tem conseguido com sucesso, com muito empenho e dedicação, focando nas investigações demoradas mas bem- feitas e mais elaboradas”, explica o delegado-geral adjunto Riad Braga Farhat. “Melhorou muito o índice de solução de casos e isso faz com o homicídio caia. O número de homicídios despencou porque o marginal que pensa em matar alguém sabe que muito provavelmente será preso”, ressalta.

Parte das investigações realizadas pela Polícia Civil na elucidação e prisão de suspeitos conta também com um laudo, realizado pelo Instituto de Criminalística ou pelo Instituto Médico-Legal, da Polícia Científica. “A Polícia Científica é a grande produtora de prova material no processo penal e tem uma contribuição para a redução, inclusive, da impunidade. É uma garantia de que seja feita a Justiça”, comenta o diretor da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki.

Fonte: Paraná Portal

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