PÁGINA INICIAL
NOTICIAS
 

ONZE ANOS DEPOIS: Identificado assassino da menina encontrada morta dentro de mala em 2008

Publicado em: 19/09/2019

Onze anos depois, a secretaria de Estado de Segurança Pública anunciou nesta quinta (19) a identificação do suspeito de matar a menina Raquel Genofre. O corpo da menina, então com nove anos, foi encontrado dentro de uma mala, na Rodoferroviária de Curitiba em 5 de novembro de 2008 e teve grande repercussão nacional. O suspeito é Carlos Eduardo do Nascimento, hoje com 54 anos. Ele está preso no presídio de Sorocaba, em São Paulo, e tem uma ficha policial extensa, que vai de estelionato a estupros. A elucidação do crime foi possível graças a comparação do DNA encontrado no corpo de Raquel com o do assassino no Banco Nacional de Perfil Genético, mantido pelo Ministério da Justiça. A integração da base de dados entre Paraná, São Paulo e Brasília permitiu a identificação. O DNA foi cruzado com o de 116 suspeitos. O material genético deu positivo na última quarta (17).

"Elucidamos esse crime emblemático hediondo que chamou a atenção do Brasil todo. Esse homem tem uma ficha gigantesca de crimes cometidos em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande dos Sul. Tem passagens por estelionato, roubo, estupro", explicou o delegado Riad Braga Farah, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em entrevista coletiva.  A polícia ainda não sabe as circunstâncias do crime, por isso, segundo o secretário de Estado de Segurança, coronel Rômulo Marinho Soares, a polícia vai pedir a remoção do suspeito para Curitiba para que seja feita a reconstituição do crime: "Começamos a partir da agora várias etapas para encaminhar o inquérito, que será coordenador pela secretaria em conjunto com a delegacia de homicídios".

O que se sabe é que Nascimento, na época do crime, morava na Rua Alferes Poli, no Centro da cidade, e trabalhava como porteiro em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O delegado disse ainda que o suspeito pela morte de Raquel cometeu seu primeiro crime de abuso sexual aos 20 anos. 

Os pais de Raquel, Maria Cristina Lobo Oliveira e Michael Genofre, acompanharam o anúncio da secretaria de Estado de Segurança. 

O caso -  O corpo da menina Raquel foi encontrado seminu e com vestígios de violência sexual às 2h30 da madrigada dentro de uma mala por um indígena que circulava na Rodoferroviária. Ninguém sabe como a mala chegou ao local, porque as câmeras de segurança instaladas no ponto não estavam funcionando. Para a polícia, a menina foi  raptada enquanto seguia pelo trajeto que liga o colégio no qual estudava ao ponto de ônibus.

Fonte: IAVIR com assessoria Policia Civíl

Mais fotos

MAIS NOTÍCIAS

PUBLICIDADE