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Oito pinguins-de-magalhães resgatados nas praias do PR voltarão ao mar na segunda-feira

Publicado em: 14/12/2019

Na temporada de 2019 (maio a outubro), o Laboratório de Ecologia e Conservação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Litoral do Paraná, recebeu 14 pinguins que precisaram de tratamento. Destes, seis morreram  e oito permanecem em assistência e estão sendo preparados para soltura em ambiente natural. Durante o tratamento, as avaliações locomotora e de submersão em água individualmente e em grupo foram intensificadas e trouxeram bons resultados para sete pinguins. Ainda, outras ações vêm sendo realizadas para auxiliar na recuperação dos animais.

A frequência da oferta de alimento foi ajustada para minimizar o estresse do manejo associado ao controle da massa corporal individual, minimizando patologias por imunossupressão. A quantidade de alimento está de acordo com valores para a espécie, associada ao complexo vitamínico espécie-específico para auxiliar no processo de mudas de penas. Na próxima segunda-feira, (16), o LEC vai realizar a soltura de oiito pinguins na entrada principal de Pontal do Sul. a Localização pode ser acessada através do link na Bio do Instagram. 

Os pinguins-de-Magalhães, as aves não voadoras, que migram da Patagônia e Ilhas Malvinas até o litoral brasileiro em busca de alimento. Ao longo do percurso da migração as ameaças enfrentadas pelos juvenis e adultos são inúmeras. As ações e atividades humanas crescentes contribuem intensamente para o aumento da debilitação e mortalidade desses animais.

A equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR, via Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), atende e reabilita aves, mamíferos e tartarugas marinhas. Ao resgatar pinguins-de-Magalhães debilitados realizam o tratamento necessário, exames laboratoriais, fisioterapia, além de cuidarem de fatores como enriquecimento ambiental e prevenção de possíveis patologias desenvolvidas em cativeiro, sempre visando a melhor e mais rápida recuperação dos animais. Quanto mais rápida a recuperação dos animais, menor o estresse e mais rápido será a reintegração no ambiente natural.B

Fonte: Bem Parana

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