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Na pandemia, auxílio emergencial ‘pela metade’ recebe críticas

Publicado em: 02/09/2020

O governo federal anunciou nesta terça-feira (1) que o auxílio emergencial será prorrogado em mais quatro parcelas de R$ 300. O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia da Covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e foi estabelecido em três parcelas de R$ 600.

Em junho, por decreto, o governo prorrogou o auxílio por mais duas parcelas, no mesmo valor. E agora, com mais quatro parcelas, em valor menor, o benefício vai se estender até o final do ano.

Mas, apesar do governo dizer que este é o máximo que pode fazer no momento, a prorrogação do auxílio emergencial pela metade do valor atual recebeu críticas. Em nota conjunta, as Centrais sindicais brasileiras alertaram para as consequências para as famílias mais vulneráveis.

“Por tudo isso, as Centrais Sindicais rejeitam a medida anunciada nesta terça-feira (ontem) pelo governo que reduz à metade o valor do auxílio emergencial; propõem e defendem que o Congresso Nacional prorrogue até dezembro o benefício do Auxílio Emergencial de R$ 600,00, com os mesmos critérios de acesso e para o mesmo universo de pessoas credenciadas que ainda necessitam do benefício”, escreveram na nota.

As centrais lembram que o auxílio de R$ 600 evitou que milhões de famílias entrassem na extrema pobreza, mas que com o valor pela metade, talvez a situação chegue ao insustentável para estas famílias.

Além disso, rebatem que esse dinheiro ajudou a movimentar a economia num momento delicado vivido pelo País, e que o corte vai impactar também no varejo.

Fonte: Sites Associados

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