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Motorista de app que é PM nega estupro em áudio de WhatsApp, mas Polícia Civil confirma relação sexual

Publicado em: 04/09/2020

Acusado de estupro por uma adolescente de 15 anos, o motorista de aplicativo que é policial militar (PM) negou em áudio de WhatsApp ter cometido o crime. Na mensagem, que foi entregue à Polícia Civil, o policial diz que “é pai de família” e que “jamais faria isso”. O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), porém, confirmou nesta quinta-feira (3) a relação sexual no entorno do Parque São Lourenço, em Curitiba, mas ainda apura as circunstâncias do fato.

No áudio, que foi gravado após a denúncia surgir nas redes sociais, o PM se defende. “Eu sou policial, pai de família. Estou tentando procurar a foto da menina, mas eu nem lembro de ter levado ela. Talvez tenha levado, talvez nem tenha. Eu acho que é um problema de inimizade, que alguém inventou, jamais faria isso com a menina”, diz.

Em entrevista à imprensa, porém, a delegada Ellen Victer confirmou que uma relação sexual de fato aconteceu. “O fato concreto que a gente tem é que a relação de fato aconteceu, mas vamos verificar é se houve violência, grave ameaça ou alguma embriaguez por parte da adolescente, a ponto de não ter discernimento do que ocorria”, explicou.

No primeiro depoimento, o PM admitiu que a relação aconteceu, mas afirmou que o ato foi consensual.

Segundo a delegada, o acusado vai responder ao eventual crime como qualquer pessoa. “Ele está sendo investigado como qualquer outro cidadão e vai ser interrogado. Se houver indícios, vamos encaminhar ao Ministério Público do Paraná”, concluiu Ellen Victer.

Vítima

Em entrevista à imprensa, a adolescente afirmou que foi obrigada a ter relação sexual com o motorista porque ele a ameaçou com uma arma.

“Eu entrei no carro e sentei no banco de trás. Daí ele começou a dizer que estava num bairro muito perigoso, que era pra ter cuidado e falou que estava armado. Fiquei assustada e logo em seguida ele me mandou sentar no banco da frente. Eu disse que não e ele mandou de novo. Daí, como ele falou da arma, eu fui. Foi aí que ele começou a alisar minha perna, meus peitos e eu disse que não queria aquilo. Ele falou que era só um pouquinho”, contou.

Segundo a passageira, que mora no bairro Abranches, foi então que o motorista parou o carro em uma rua perto do Parque São Lourenço e a obrigou a ter relação sexual. “Ele estava com a arma e me obrigou a fazer coisas nele, mesmo eu dizendo que não queria”

Fonte: Site Associado TnS

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