A Marinha do Brasil afirmou, nesta terça-feira (15/9), que instaurou procedimento administrativo interno para investigar a conduta do militar acusado de aliciar jovens grávidas e oferecer dinheiro para comprar os bebês. Há suspeita de que ele integre uma rede de tráfico de crianças.
O caso foi revelado com exclusividade pelo Metrópoles. Na capital federal, o inquérito foi instaurado pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá).
Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão na casa do oficial supostamente envolvido na denúncia (foto em destaque).
Em nota, a Marinha afirmou que “prestará toda a cooperação aos órgãos envolvidos na investigação” e disse “repudiar condutas e atos ilegais que atentem contra a vida, a hora e os princípios militares”.
O caso teve início quando o pai de um bebê do DF procurou a polícia para denunciar que a companheira negociava o filho, ainda na barriga. As tratativas eram feitas com um casal do Rio de Janeiro. A PCDF descobriu que os suspeitos, moradores da Região dos Lagos, compraram passagens de avião para a gestante e mantinham contato frequente com a jovem. A mulher chegou a passar um mês na residência dos investigados.
Fonte: metropoles