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IBAITI: Grupo ajuda comunidade dos menos lembrados: os presos.

Publicado em: 17/07/2021

A solidariedade chega aos lugares mais inusitados

Existem pessoas totalmente dependentes de outros, sejam de conhecidos, amigos, parentes e até mesmo de pessoas estranhas que nada tem a ver em suas vidas.

São pessoas que se encontram internadas nos hospitais, são pessoas que se encontram nos asilos largadas pelos familiares, nos albergues, nas filas por um prato de refeição e vale dizer que a pandemia isolou todos ainda mais.

Para muitos dependentes existem entidades voltadas a ajudá-los, são grupos de jovens, igrejas, amigos, associações...enfim, grupos de pessoas se unindo para levar ao outro um pouco daquilo que lhes falta, todavia um grupo de dependentes que ninguém quer ajudar e até os marginaliza, são os presos condenados ou não, mesmo que tenham cometido algum tipo de crime e lesado outras pessoas com suas atitudes; São seres humanos também e merecem  certa atenção, afinal fomos criados numa base cristã onde a capacidade de se por no lugar do outro, de sofrer a dor e a angustia alheia é doutrinado a nós desde pequenos e mesmo porque somos todos irmãos, segundo os ensinamentos de Deus.

Foi por isso que aqui em Ibaiti um grupo de cidadãos, entre eles policiais, advogados, magistrados, servidores públicos, integrantes de clubes de serviços se uniram para proporcionar aos detentos da cadeia pública da cidade uma sopa solidária nas noites mais frias.

Vale lembrar que além de estarem privados de sua liberdade os detentos estão privados de qualquer contato com seus familiares desde que a pandemia teve início. O pequeno grupo da “sopa solidária”, como assim é chamado, fornece aos detentos os ingredientes e eles mesmo preparam a sopa que os ajudará a se aquecerem nas noites frias do inverno.

O grupo é formados por pessoas que querem se manter no anonimato, pois acreditam que o sigilo da benevolência é a maior virtude. Como diz uma das integrantes do projeto  “não é só uma questão de alimentar o estômago e sim a alma”. 

Fonte: A Voz de Ibaiti e Região

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