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IBAITI - Consulta Pública no Colégio Antonio Martins De Mello desagrada pais de alunos

Publicado em: 01/11/2020

Recebemos na redação do Informativo A Voz de Ibaiti e Região, diversas denúncias de que a consulta pública no Colégio Antonio Martins de Mello foi no mínimo estranha e mal conduzida.

Entenda melhor: O governo estadual num projeto audacioso vai tentar implantar Colégios Cívico-Militares em 215 colégios estaduais de 117 cidades do Paraná. Em Ibaiti foram contempladas duas instituições de ensino. O Colégio Estadual Júlio Farah, que teve sua aprovação concluída no dia 29/10 por pais, alunos e professores e o Colégio Estadual Antonio Martins de Mello, que não passou no plebiscito, dos quais são apontadas irregularidades e má condução pelos consultados.

O Colégio Cívico-Militar é apontado por grande parte da população conhecedora, como uma educação de ensino, superior e rígida, devendo o aluno ser exemplar e bom cidadão e com aulas de civismo, de educação financeira e até maior carga horária das matérias fundamentais como “português e matemática”, tentando formar cidadãos exemplares e respeitosos com o corpo docente. Se a base do futuro é a educação, o caminho certo é esse mesmo. 

Acontece que segundo os consultados, houve pressão e direcionamento para que o voto pelo “NÃO” prevalecesse, com indução, mentiras e convocação de apenas os simpatizantes pelo voto contrário à implantação, fossem chamados.

Em uma página do face book figuram mensagens de indignação como: “É uma pena porque os professores e diretores fizerem em benefício próprio agora seus filhos que perderam a oportunidade então cobram deles futuramente a educação dos seu filhos” (sic) - Eu tambem acho horrível isso manipulação de pessoas (sic), Manipulação e chantagem (sic), Pai de meu filho votar . Contou pra mi (mim) que tinha 15 professores na rua falando votar contra a escola civico militar (sic). Comentam também que alunos foram buscados em suas residencias e pressionados, dizendo-lhes que o curso do EJA (Educação para Jovens e Adultos) seria eliminado, fora outras mensagens de revolta.

São manifestações do tipo que nos fazem crer que a implantação não seguiu a vontade da população, foi de certa forma manipulado e conduzido para que o “NÃO” se estabelecesse.

Alem de dizerem que não viram a apuração e segundo computado, 53% dos votantes optou pelo não, mas quantos votaram? Do total geral de alunos da escola, quantos se fizeram presentes? É um caso para ser apurado e investigado e se possível for, até anulado e novo plebiscito ser feito, para que a vontade popular prevaleça de fato, como manda a democracia.

Fonte: Da Redação

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