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Férias na rede estadual podem ser afetadas com reposição de aulas

Publicado em: 02/07/2019

O Núcleo Regional de Educação (NRE) de Londrina já vislumbra que as aulas não dadas para alunos da rede estadual de ensino por causa da greve dos professores, que completou uma semana nesta terça-feira (2), aconteçam durante o recesso escolar, a partir de 15 de julho. A medida atingiria 81,8 mil estudantes de Londrina e outros 18 municípios da região, incluindo Ensino Fundamental, Médio, EJA (Educação de Jovens e Adultos) e Integrado. 

Os funcionários públicos, assim como outras classes, cobram reposição salarial de 17% e garantem que as perdas se arrastam há quatro anos. "A orientação da Seed (Secretaria Estadual de Educação) é de que a reposição não aconteça aos sábados. O governo entende que essa maneira não é eficaz. Os pais devem enviar normalmente seus filhos para as escolas, que, em sua grande maioria, não interromperam as atividades. Isso é importante porque os professores também estão indo trabalhar", declarou a chefe do NRE, Jéssica Pieri. 

O órgão contempla 2,7 mil docentes em Londrina e 4,6 mil no total. Nesta segunda-feira (1º), servidores de diversas categorias iniciaram um acampamento na frente do Palácio Iguaçu, sede do governo, realizaram um ato nas ruas de Curitiba e compareceram na sessão da Assembléia Legislativa para pressionar os deputados. A assessoria do Ratinho Jr. (PSD) reiterou à FOLHA  que não há negociação em curso e não apresentará proposta enquanto durar a paralisação. 

De acordo com o presidente da APP Sindicato de Londrina, que representa os professores estaduais, Márcio Ribeiro, "é natural que a adesão não tenha sido muito grande no início da greve, mas nossas estratégias de mobilização vêm surtindo efeito desde a semana passada.  Estamos ganhando apoio de parlamentares, o que também é relevante para o movimento, que só quer conversar com o governador. Ele ainda não sentou na mesa para conversar conosco", explicou. 

Ribeiro assegurou que "a sociedade pode ficar tranquila sobre a reposição das aulas, não importa se será ou não durante o recesso. Cumpriremos com nosso dever. O que nos causa estranheza é a Seed afirmar isso sem antes mesmo o governo ter nos recebido para ouvir a demanda. Não recebemos nenhum comunicado oficial dessa posição", comentou. 

Servidores e professores da UEL (Universidade Estadual de Londrina) avaliam se entram ou não em greve nesta terça. As categorias discutirão o assunto em assembleias agendadas para o campus e o HU (Hospital Universitário). 

Fonte: FolhaDeLondrina

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