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ECONOMIA 15,3% das famílias do Paraná não conseguem pagar as contas, diz pesquisa da Fecomércio

Publicado em: 01/08/2020

Aproximadamente 15,3% das famílias do Paraná não conseguem pagar as contas, de acordo com uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Segundo a Fecomércio, esse é o pior índice dos últimos dez anos.

“Estou conseguindo pagar o básico: aluguel, água, luz, mercado – com o auxílio. As contas que eu estava pagando normal, mês a mês, estão todas atrasadas”, afirmou uma leitora do site desempregada pós pandemia.

Ela ficou desempregada durante a pandemia do novo coronavírus e que não tem sobrado dinheiro no fim do mês para pagar dois boletos de eletrodomésticos. Os carnês estão atrasados.

“Coisas que você precisa e compra, mas ninguém esperava isso, né? Ninguém esperava que ia chegar de repente essa pandemia e estragar tudo”, afirmou.

Outra leitora do site também perdeu o emprego durante a pandemia. O marido dela, que trabalha como motorista de aplicativo, viu o número de corridas diminuir muito.

“A gente está pagando o que é mais necessário, como parcela de carro e aluguel. E tentando renegociar as outras. É um malabarismo para pagar as contas”, disse.

Levantamento

Um levantamento da Confederação Nacional do Comércio apontou que aumentou o número de pessoas que estão com as contas atrasadas no Paraná.
Em maio, 25,6% dos paranaenses disseram que estavam com contas em atraso. Em junho, esse índice subiu para 29,9%. Em julho, chegou a 30,4%.
Muitas pessoas endividadas dizem que não vão conseguir pagar o que devem. Em julho de 2010, eram 7% de paranaenses nessa condição. Em julho de 2017, o índice subiu para 11%. Neste ano, chegou a 15,3% – 44% a mais do que no ano passado.
A cada 100 paranaenses, 15 dizem que têm contas e que não vão conseguir pagar. É o maior índice da série histórica da pesquisa que começou em 2010.

“Ele fez uma dívida em um momento da vida, planejou o orçamento da família imaginando que conseguiria quitar isso. Hoje, na situação financeira do momento, ele olha e fala que não vai conseguir pagar”, explicou o diretor da Fecomércio, Rodrigo Rosalem.

Conforme especialistas, quem tem dívidas mais antigas deve tentar renegocias agora, que as taxas de juros estão mais baixas. Além disso, é importante procurar alternativas para não cair no cheque especial e no rotativo do cartão de crédito.

Fonte: Site Parceiro

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