Para a liberação do uso emergencial dos imunizantes eram necessários três votos dos cinco possíveis na diretoria da Anvisa. Antônio Barra Torres, Cristiane Rose Jourdan Gomes, Alex Machado Campos, Romison Rodrigues Mota e Meiruze Freitas, relatora da solicitação, deram parecer favorável.
Em suas recomendações, as áreas técnicas afirmam que aprovaram o uso, mas que será preciso acompanhar a evolução das duas vacinas.
O gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou que a CoronaVac – produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac – teve o dado de imunogenicidade considerado não adequado, mas, tendo em vista a necessidade brasileira, recomendou a aprovação do imunizante.
A liberação, porém, deve ser condicionada ao acompanhamento e monitoramento dos estudos do Instituto Butantan para que algumas dúvidas sejam esclarecidas, como a real eficácia da vacina em relação aos idosos.
Combate à Covid-19
Durante a reunião, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, disse que é preciso mudar o comportamento social em razão da pandemia do novo coronavírus. “O inimigo é um só. A nossa chance, a nossa melhor chance nesta guerra passa, obrigatoriamente, por uma mudança de comportamento social, sem a qual, mesmo com vacinas, a vitória não será alcançada”, declarou.
Fonte: Agencia Brasil