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Conselheira tutelar é impedida de tomar posse em Jacarezinho

Publicado em: 14/12/2019

Bruna Gomes de Oliveira Silva é acusada de ilegalidades como troca de votos por alimentos e transporte irregular de eleitores

Em Jacarezinho, Norte Pioneiro, uma candidata eleita com 856 votos para o Conselho Tutelar teve a posse suspensa liminarmente pela Justiça, a pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR), a partir de ação civil pública ajuizada pela 2ª Promotoria de Justiça da comarca. O MPPR sustenta que Bruna Gomes de Oliveira Silva cometeu ilegalidades durante o processo eleitoral que inviabilizam sua atuação como conselheira tutelar – são relatados na ação casos de compra de votos (em troca de carne e refrigerante) e de transporte irregular de eleitores.

Como resume a Promotoria na ação, “a candidata, com a ajuda de seu namorado, ora vereador e presidente da câmara deste Município, Fúlvio Boberg (MDB), solicitou apoio de amigos no transporte de eleitores para o local de votação, além de infringir as recomendações constantes no edital do concurso quanto à campanha eleitoral”.

A partir desses fatos, o MPPR requer que a Justiça declare a inidoneidade da candidata e que, assim, não seja legitimada sua participação nas eleições. Como sustenta na ação, “o cargo de conselho tutelar não tem fim político, sendo um processo de escolha individualizado, sem vinculação a partidos políticos. O uso da máquina pública para campanha fez com que a candidata incorresse em abuso de poder político, colocando em cheque sua idoneidade moral”.

A liminar que impede a posse foi deferida no dia 12 de dezembro pelo Juízo da Vara da Infância e Juventude de Jacarezinho. As eleições para o Conselho Tutelar foram realizadas em 6 de outubro.

Outro lado

Procurados pela reportagem, o vereador e presidente da Câmara de Jacarezinho, Fúlvio Boberg (MDB), e Bruna Silva, informaram que só irão se manifestar após terem acesso ao processo.

Fonte: Tribuna do Vale

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