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Chefe do PCC, solto por coronavírus, rompe tornozeleira e foge no Paraná

Publicado em: 22/04/2020

Condenado a 76 anos de prisão por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, Valacir de Alencar, apontado como chefe do PCC no Paraná, rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu horas depois de colocar o equipamento de monitoramento.

O homem estava preso na PEP (Penitenciária Estadual de Piraquara). A liberdade condicional foi determinada pela Justiça porque o réu é hipertenso. Por isso, ele é considerado grupo de risco para a Covid-19.
De acordo com o Depen-PR (Departamento Penitenciário do Paraná), Valacir de Alencar recorreu à 1ª Vara de Execuções Penais no dia 26 de março e teve o pedido aceito no dia 2 de abril. O mandado de monitoração foi cumprido na última sexta-feira (17).

No entanto, horas depois de colocar a tornozeleira, o chefe do PCC no Paraná rompeu o equipamento e fugiu. A Central de Monitoramento do Depen-PR comunicou a violação à Justiça. A vida útil da tornozeleira foi de exatamente cinco horas – das 10h23 às 15h23 do dia 17 de abril.

Ainda conforme o Departamento Penitenciário do Paraná, a Polícia Militar e a Polícia Civil foram acionadas. No entanto, Valacir de Alencar não foi localizado. O órgão pede que a população ajude com informações anônimas por meio do disque-denúncia 181, ou pelo 190, da PM.

NOTA DO DEPEN SOBRE FUGA DE CHEFE DO PCC NO PARANÁ

“O Departamento Penitenciário do Paraná informa que, no dia 26/03, a defesa do preso Valacir de Alencar requereu à 1ª Vara de Execuções Penais o benefício do cumprimento da pena em regime domiciliar, alegando problemas de saúde.

No dia 02/04, o pedido foi deferido, em virtude de que o Poder Judiciário entendeu que se tratava de um preso integrante do grupo de risco para o novo coronavírus (Covid-19), expedindo-se o Mandado de Monitoração n.º 1159340-73, o qual foi cumprido no dia 17/04/2020 às 10h23.

Às 15h23 deste mesmo dia, constatou-se no Sistema de Monitoração Eletrônica o rompimento da tornozeleira. A Central de Monitoração do Depen comunicou a violação ao Juízo, tendo a Divisão Jurídica requerido as medidas processuais cabíveis.

As polícias Militar e Civil estão na busca do referido preso e pede a colaboração da população para que repassem quaisquer informações que possam colaborar na prisão do foragido anonimamente através do Disque Denúncia 181 ou ainda pelo 190 da Polícia Militar.”

Fonte: AEN

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