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BRASIL EM DIFICULDADES: Governo Federal tem déficit quase igual ao visto na pandemia

Publicado em: 19/05/2024

O Brasil no governo Lula enfrenta um déficit nominal quase tão alto quanto o visto no pico da pandemia de covid-19 e as recentes enchentes no Rio Grande do Sul (RS) tendem a aumentar ainda mais os gastos públicos.

A suspensão do pagamento da dívida do Estado e os programas sociais elevarão a dívida bruta do governo, que em março alcançou 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB).

O déficit nominal é calculado a partir do saldo entre receitas e despesas, incluindo os juros da dívida bruta. Recentemente, o Congresso Nacional aprovou uma medida que exclui os gastos com o RS do cálculo das principais regras fiscais, como o marco fiscal aprovado em agosto de 2023.

Assim, esses gastos não serão considerados na meta do resultado primário, que não inclui o pagamento de juros da dívida. Apesar disso, o aumento dos gastos fora das normas fiscais vai elevar a dívida pública. Segundo o Boletim Focus do Banco Central (BC), analistas do mercado financeiro elevaram a projeção da dívida de 79,75% para 80% do PIB.

Com a decisão do Comitê de Política Monetária de reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual, o custo dos juros da dívida será maior.

As estimativas medianas também pioraram para os próximos anos:

  • 2025: de 76% para 76,15% do PIB;
  • 2026: de 77,5% para 78% do PIB;
  • 2027: de 75% para 76% do PIB.

Informações do BC indicam que o déficit nominal do Brasil foi de R$ 998,6 bilhões nos últimos 12 meses até março. O menor valor foi registrado em janeiro de 2021, com R$ 1,016 trilhão.

Tragédia no RS vai piorar déficit 

O governo anunciou a suspensão da dívida do RS e dos municípios do Estado por três anos, com um impacto de R$ 23 bilhões no período. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, R$ 11 bilhões são em virtude do adiamento e R$ 12 bilhões ao não pagamento de juros.

Fonte: CNN

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