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BOA VISTA RO: PF prende marido de deputada federal e dois PMs com R$ 500 mil após denúncia de tentativa de compra de votos

Publicado em: 10/09/2024
Policiais presos são do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

A CORPORAÇÃO DISSE QUE OS PMS ESTAVAM EM HORÁRIO DE FOLGA (Quer dizer que eles só são honestos em horário de serviço?

O empresário Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB), foi preso pela Polícia Federal em Boa Vista, após uma denúncia sobre compra de votos, nessa segunda-feira (9). Outras cinco pessoas, entre elas uma advogada e dois policiais militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), também foram presos. Eles estavam com R$ 500 mil em espécie.

Os seis suspeitos foram presos em flagrante logo após o saque no banco. Eles estavam divididos em dois carros, segundo a PF.

Os policiais militares, que estavam de folga, faziam a segurança particular dos envolvidos e dos bens. A corregedoria da Polícia Militar de Roraima informou que acompanha o caso.

Na delegacia, os seis envolvidos foram autuados pelos crime de compra de votos e associação criminosa. A PF não deu outros detalhes da ação.

O g1 procurou Renildo Lima e a deputada federal Helena da Asatur, mas eles não haviam se manifestado até a última atualização desta reportagem.

Com a apreensão desta segunda, ultrapassa os R$ 2 milhões a quantia em dinheiro relacionada a crimes eleitorais apreendidas pela PF em menos de uma semana.

O grupo foi preso após a PF receber denúncia por meio do Disque-Denúncia Eleitoral, no número (95) 3621-4747, disponibilizado para o envio de informações relacionadas à prática de crimes eleitorais no pleito municipal de 2024 no estado de Roraima.

O que diz a PM sobre a conduta dos policiais do Bope

Em nota, a PM informou que a Corregedoria "está acompanhando o caso e tomará todas as providências necessárias para o devido esclarecimento dos fatos, colaborando com a Polícia Federal para garantir que todas as medidas legais sejam adotadas no curso das investigações."

A corporação disse ainda "os policiais militares estavam em horário de folga, o que indica que as acusações sob investigação referem-se a ações realizadas fora do exercício de suas funções institucionais."

 

Fonte: G1

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