O caso da mãe e filha assassinadas por conta de um vício em jogos chocou os moradores de Bandeirantes, no Norte do Paraná. Josiane Aparecida de Oliveira (39 anos) e Isabela Fernanda de Oliveira Ramos (15 anos) foram mortas no último sábado (30/03). O suspeito do crime é o marido de Josiane e padrasto de Isabela, Josias Souza Dias (39 anos).
A outra filha de Josiane foi quem acionou a Polícia Militar (PM). Ela chegou em casa no final da tarde e se deparou com a cena. Segundo a PM, Josiane tinha um corte de faca no pescoço e duas perfurações na coxa. Já Isabela possuía sinais de esganadura e cortes no tórax.
Acredita-se que Josias cometeu o crime após uma briga com a esposa. Ele constantemente perdia dinheiro em apostas e loterias, sendo colocado para fora de casa. Revoltado, teria retornado para a residência. Com mãe e filha assassinadas, o homem pegou um táxi e fugiu para São Paulo.
O taxista soube do crime e foi até uma companhia da PM. Ele deu detalhes sobre a fuga, suspeitando que o passageiro seria o criminoso. As informações ajudaram na investigação. A prisão de Josias ocorreu nesta quarta-feira (03), em Bauru (SP).
As buscas da Polícia Civil (PC) sobre o caso da mãe e filha assassinadas contaram com o apoio do Grupo Tigre de Curitiba e do Grupo de Operações Especiais (GOE) da PC de Bauru. O suspeito pode responder pelo crime de duplo feminicídio consumado.
Justiça por mãe e filha assassinadas
O pai de Isabela e ex-marido de Josiane, Fernando Ramos, deu uma entrevista exclusiva à RICtv Londrina. Apesar do sentimento de alívio pela prisão de Josias, a tragédia é imperdoável. “Eu continuo sem chão. Meu coração tá partido”, disse.
Josias Souza Dias, de 39 anos, suspeito do assassinato da esposa e da enteada na tarde do dia 30 de março, véspera da Páscoa, em Bandeirantes, no norte do Paraná, foi preso ontem (quarta-feira 03/04), na cidade de Bauru, em São Paulo.
De acordo com a Polícia Civil (PC) de Bandeirantes, o homem poderá responder pelo crime de duplo feminicídio consumado, com os qualificantes de emboscada e recurso que dificultou ou impediu a defesa das vítimas e motivo fútil. Se condenado, pode pegar até 60 anos de prisão.
Fonte: Ric TV