Mesmo ante a crise econômica causada pelo novo coronavírus, cerca de 1 milhão de brasileiros rejeitaram, até o momento, o saque emergencial de até R$ 1.045 do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
No total, a Caixa Econômica Federal (CEF) realizou o depósito para 55 milhões de trabalhadores nascidos entre janeiro e novembro. Quem nasceu em dezembro recebe nesta segunda-feira (21/9).
Isso significa que duas a cada 100 pessoas com direito ao saque emergencial optaram pelo cancelamento ou desfazimento do crédito. O montante rejeitado foi de aproximadamente R$ 900 milhões até agora.
Esses dados foram levantados pela Caixa Econômica a pedido do Metrópoles. O número pode aumentar ao longo das próximas semanas, uma vez que o pagamento não terminou e ainda é possível realizar o desfazimento.
O saque emergencial do FGTS foi instituído em abril deste ano em medida provisória. A ação tem como objetivo ajudar a população no enfrentamento aos impactos causados pela pandemia de Covid-19.
Trabalhadores podem recusar o depósito do saque emergencial. Para isso, é necessário comunicar à Caixa sobre a escolha. A solicitação deve ser feita até 10 dias antes da liberação do crédito.
Caso a pessoa perca o prazo e não queira retirar o dinheiro, é possível pedir que o valor retorne para a conta do Fundo de Garantia. Segundo a Caixa, o recurso voltará em até 60 dias, com correção monetária.
Além disso, se a conta Poupança Social digital não for movimentada até 30 de novembro, os valores retornarão ao FGTS do trabalhador, devidamente corrigido e sem nenhum prejuízo ao trabalhador.
Fonte: Metropole News